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  Sobre Marcos Feitosa  

Iniciou seus estudos na música aos 5 anos de idade, sob orientação do seu pai, o pastor Moisés Feitosa de Moura, e de sua mãe, Adenil Mendes Feitosa, tendo contato com os primeiros instrumentos pertencentes a seus pais: uma viola elétrica americana de quatro cordas, um trompete e acordeon.

Aos 9 anos de idade, quase que forçado pelos pais, foi matriculado na escola de Música que tinha na Assembleia de Deus do Camarão, onde teve contato com seu primeiro professor musical fora do seu âmbito domiciliar, que foi o professor Tolentino Gonzaga.

Aos 14, já em outra igreja, começa seus estudos em Teoria Musical e saxofone, sob orientação do Maestro Manoel Cecim Pinheiro, suboficial músico da Marinha, e logo aos 15, um ano depois, já era o segundo regente da banda de Música da Assembleia de Deus em Mutuá, que estava sob a batuta do maestro Neemias Cordeiro.

Em 1982, se integra à Banda de Música do Colégio Estadual Henrique Lage, sob a regência do Maestro José Bernardo de Souza, com a qual participou de vários concursos de bandas civis que havia na época, se sagrando campeão em algumas participações.

Em 1984, com o intuito de se preparar para adentrar, como músico, às fileiras do Corpo de Fuzileiros Navais, se matricula na Escola de Música Heitor Villa-Lobos, começando assim sua formação acadêmica. Nesse mesmo ano, com apenas 16 anos de idade, fundou a Escola de Música da Assembleia de Deus em Jardim Nogueira. Dois anos depois, adentra as fileiras do Corpo de Fuzileiros Navais, porém como soldado combatente.

Em 1988, fez o Curso de Formação de Sargentos Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais, ingressando, assim, no quadro de músicos do referido corpo. Ainda no curso, teve a oportunidade de fazer seu primeiro arranjo para a banda da Marinha. Na A.D. em Jardim Nogueira, foi regente do Coro Apocalipse, regente do Coro Jovem Suave Som e orquestra, regente do Conjunto AgnuS’om.

Já em 1989, foi transferido pela Marinha, com o propósito de servir na Banda de Música do Grupamento de Fuzileiros Navais na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, onde serviu de 1989 a 1992, sendo locutor, responsável e mantenedor do programa “Senhor da Seara”, programação evangélica na Rádio Minuano. Em 1991, funda o Coro da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, na cidade de Rio Grande (RS), cujo presidente era o pastor Valeriano Melo, que também era o suboficial regente da banda da Marinha naquela cidade.

Em 1992, de volta ao Rio de Janeiro, retorna à Assembleia de Deus em Jardim Nogueira, onde retoma as aulas de música, funda e rege a Orquestra Sinfônica desta igreja. Nessa época, acumulou as funções de regente do Coro Jovem Suave Som, regente do Coro Apocalipse, regente da Orquestra Sinfônica Apocalipse, regente do Conjunto AgnuS’om, segundo regente do Conjunto de Varões e regente do conjunto de Novos Convertidos.

De 1992 a 1999, serve a Marinha na Banda de Música da Escola Naval, onde acumula os cargos de músico da banda, do conjunto, do coral, sonoplasta, entre outros. Nessa ocasião, em virtude de uma das Regatas da Escola Naval, foi o arranjador da participação especial do cantor de MPB Biafra, que se apresentou junto à banda.

Entre 1999 e 2000, produziu o primeiro CD da cantora Ilcéa Borges e, em 2006, produziu o segundo. Nesses dois trabalhos, foi o responsável por toda a parte técnica e musical.

Foi o regente e arranjador de backing vocal para CDs de cantores evangélicos, como Carlos de Oliveira e Salatiel di Paula. Com o cantor Valdecir Aguiar, teve a oportunidade de se apresentar fazendo arranjos vocais e cantando no backing vocal, no extinto programa evangélico da TV Record, o Gospel Line, que era apresentado pelo cantor e pastor Nill (ex-Dominó) e também, no evento Canta Rio na Quinta da Boa Vista para um público de mais de 200 mil pessoas.

Em 2000, foi indicado pela Marinha a participar da Viagem de Instrução do Navio-Escola Brasil (Viagem de Ouro), atuando como arranjador e guitarrista do conjunto do navio. Os países em que atuou foram: Estados Unidos, Espanha, França, Dinamarca, Suécia, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Grécia, Itália, Marrocos, Venezuela, Trinidad e Tobago, Chile e Uruguai;

Em 2001, já de volta ao Brasil, foi convocado a atuar como compositor e arranjador da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Nesse ambiente de grande aprendizado, teve a oportunidade de conviver com grandes compositores e arranjadores, como Marcus Aurélio de Almeida, Paulo Gonçalves, Jeferson Chagas e Gilson Santos, este último, na época recém chegado à Marinha e que, ao longo do tempo, foi se despontando como grande compositor e arranjador, e mais tarde, com a saída de Marcos Feitosa do Serviço Ativo da Marinha, veio a substituí-lo como arranjador titular dessa banda. Marcos Feitosa teve a oportunidade de escrever arranjos para renomados cantores da MPB que se apresentaram com a Banda Sinfônica, tais como: Lulu Santos, Guilherme Arantes, Nana Caymmi e Rosemary, e para o grande pianista erudito Arthur Moreira Lima, cargo este que ocupou até a data em que deixou o Serviço Ativo da Marinha. Escreveu para diversas formações da Banda Sinfônica, Coro do Corpo de Fuzileiros e Grupo Gaitas Escocesas, e ao longo desses anos (a partir de 2001), participou como músico atuante, arranjador e produtor musical em diversos CDs gravados pela Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais.

Em 2002, produziu o primeiro CD da Banda de Música e Coro da FEUC, Faculdade Educacional Unificada Campograndense. Em 2010, produziu o segundo CD.

Em 2003, produziu o CD do Coro Apocalipse intitulado “Domina Jesus Cristo”, do qual era o regente, foi o responsável por toda a parte técnica, logística e musical. Nesse mesmo ano, foi arranjador e produtor musical na gravação de uma das faixas do CD alusivo à comemoração do Jubileu de Ouro da Assembleia de Deus de Madureira. Também em 2003, foi o arranjador e participante do backing vocal, e foi também o masterizador do CD de Ronaldo Lupo, compositor, cantor, locutor, ator e produtor cinematográfico. Por ocasião de seus 90 anos, Ronaldo gravou o CD “Ronaldo Lupo aos 90 - Para os amigos”, onde relembrou seus sucessos.

Em 2007, iniciou seus estudos acadêmicos no violino no CEIM da UFF – Centro Integrado de Iniciação Musical, com a professora Carmelita Reis, que nos levou a uma profunda reflexão e ampliou a nossa visão referente às várias possibilidade de se promover a educação musical.

De 2008 à 2012, foi organista e auxiliar da regência do Coro Melodia, da A.D. em Mutuá, sob a batuta do maestro e pastor Idemorgens Vitoriano.

Em 2008, iniciou a Faculdade de Música (habilitação em Regência) na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), tendo sido aluno de regência orquestral dos maestros Guilherme Bernstein e José Antônio Branco Bernardes, e de regência coral dos professores Carlos Alberto Figueiredo e Júlio Moretzsohn. Como aluno, teve a oportunidade de substituir professor, dando aula em sua ausência. Nessa época, conviveu com renomados professores, atuantes musicalmente no Brasil e no mundo, nomes como Dawid Korenchendler, Mônica Duarte, o compositor Caio Senna, o historiador Avelino Romero, o pianista José Wellington, o professor e compositor Marcos Vieira Lucas, Vânia Dantas, a brilhante professora de violino Mariana Sales, o professor de Harmonia Antônio Guerreiro, o grande violoncelista Watson Clis, o professor José Nunes, o inigualável Helder Parente, e muitos outros grandes professores. O Bacharelado em Música com habilitação em Regência foi concluído em 2013.

Em 2009, em virtude dos 150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil, fez os arranjos que o grande coro do evento cantou juntamente com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais na Apoteose. Nesse mesmo ano, foi convidado pelo Ministro de Música Geremias Pereira para compor o corpo docente da Escola de Música da Igreja Batista de Porto da Madama, cargo que ocupa até a presente data, ministrando aula de violino, viola de arco, violoncelo, trompete, trompa, trombone de vara, bombardino, flauta, saxofone e clarinete.  Congregando na Assembleia de Deus em Mutuá, é convidado a voltar a ministrar aula de música também na sua igreja do coração, a Assembleia de Deus em Jardim Nogueira, onde foi professor de violino, viola de arco, violoncelo, teclados e piano, acumulando assim a docência nas duas escolas (Porto da Madama e Jardim Nogueira) durante o biênio 2009/2010.

Nos anos de 2010, 2011 e 2012, foi componente do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, atuando em eventos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no Projeto Aquarius da Rede Globo (na Praia de Copacabana e no morro do Alemão) juntamente com a OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira) e OPeS (Orquestra Petrobras Sinfônica). Atuou sob a regência de renomados maestros, como Julio Moretzsohn, Isaac Karabtchevsky, Roberto Minczuk e do maestro franco-americano Lorin Maazel;

Em 2010, foi o regente do Coro Jovem Som Evangélico e orquestra, da A.D. em Mutuá. Também, nesse ano, produziu o CD da Banda de Música Ruth Doris Lemos, da Assembleia de Deus em Teixeira de Freitas, Pastor Celso Brasil.

Em 2011, fundou a EMADEM, Escola de Música da Assembleia de Deus em Mutuá, sendo diretor da escola neste ano e acumulando com a função de professor de violino, teclados e piano.

Consciente da transformação que a Educação promove na vida do indivíduo, em 2013, retornou para o campo acadêmico através do reingresso na UNIRIO, e iniciou sua segunda graduação, dessa vez, Licenciatura Plena em Música, afim de formalizar o que já vinha desenvolvendo ao longo da vida de maneira informal. Seu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - aborda uma análise da aplicabilidade da metodologia Suzuki, nos dias de hoje, para a formação de alunos autônomos, tendo em vista o papel transformador que a Música promove na sociedade. Em 2021, concluiu o curso de Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), tendo como orientadora a Prof.ª Dr.ª Mônica de Almeida Duarte. E apesar de sua formatura ter ocorrido somente em 2021, já atuava como professor de Música há mais de quarenta anos, e ao longo desse caminho, obteve grande sucesso na formação musical de inúmeros alunos, hoje, vários deles são profissionais da Música, muitos na carreira militar, professores, autônomos na área, técnicos e donos de estúdios de gravação, líderes musicais espalhados pelo Brasil, em projetos sociais, igrejas e empresas.

Ainda em 2013, por ocasião do Congresso da Associação dos Músicos Batistas Gonçalenses (AMBG), que abrange todos os músicos batistas de São Gonçalo, foi o maestro convidado para ministrar Prática de Orquestra e ser o regente titular da Orquestra Sinfônica do evento, convite este que tem se perpetuado, todos os anos, até a presente data. Nesse mesmo ano, foi convidado a compor o quadro docente do STBN, Seminário Teológico Batista de Niterói, ministrando as disciplinas de Violão (I, II, III e IV), Harmonia (I, II e III), Harmonia Funcional (I e II), Tecnologia da Música, Teoria Musical I, II, III e IV e Básica, e História da Música (I e II), cargo ocupado até 2014. Também nesse ano, produziu o CD da Banda Sinfônica Pastor Odeir Lopes, da Assembleia de Deus da Ilha da Conceição, Pastor Paulo Lopes.

Em março de 2014, funda a Escola de Música da Igreja de Nova Vida do Boa Vista e ocupa o cargo de professor de cordas, teclados e sopros em geral.

Em 2015, recebeu o convite para participar do processo sucessório como possível Ministro de Música da Igreja Batista de Porto da Madama, em substituição ao Ministro de Música Geremias Pereira. Após ter seu nome aprovado, assumiu o cargo de Coordenador Musical da igreja, que convocou um Concílio em Assembleia Geral Ordinária, indicando seu nome para o santo ministério da Música, e após aprovação no Concílio, foi consagrado Ministro de Música, tendo atuado como tal até junho de 2020.

Em 2019, por ocasião do 37º Congresso da Associação dos Músicos Batistas Fluminenses, foi convidado a ministrar Prática de Orquestra e ser o maestro titular da orquestra sinfônica do evento. Como é um congresso a nível estadual, visando o aprimoramento técnico e incentivo à música vocal e instrumental nas igrejas, sempre reúne orquestras enormes, com músicos de todos os níveis reunidos, desde aqueles dando seus primeiros passos na música até professores renomados com formação superior. O convite se renovou para os anos seguintes. Contudo, em virtude da pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021 não aconteceram os congressos de forma presencial.

Por ocasião do IX Gramado in Concert (Festival Internacional de Música de Gramado), sua composição "Rapsódia Farroupilha" conquistou a 3º colocação no concurso de Composição para Orquestra Sinfônica, dentre 33 obras participantes oriundas de 11 estados brasileiros.

Atualmente, continua compondo, fazendo arranjos para as mais diversas formações musicais, tanto vocais quanto instrumentais, continua dando aula de Música em igrejas e aulas particulares.

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